segunda-feira, novembro 29

A estranha sensação de ter alegria.

É quente.
Chega as vezes a... sei lá, dar uma agonia de tão
agradável que aquilo é.
Mas não cansa. Não queima. Não pula. Nem late, nem ladra.
É calma. Intensa.
Perfeita, longe dos parametros da perfeição...
Ela é completa.
O peito abre, o coração acelera e lá vem ela em formato de risada.

domingo, novembro 28

Faça alguma coisa que Brecht

Faça alguma coisa, ator!
Você mesmo, com a vassoura na mão! Teu público te espera a mesa.
E você espectador...
Essa vassoura você nunca pegou?
Faça alguma coisa que Brecht!

Criei esse poema pra essa comunidade!

sexta-feira, novembro 26

Desculpe não conter minha alegria!

Eu só não te convido pra dançar,
Por que a verdade que pula no peito e é espetacular.
Você sempre aproveitou todos os momento... situações propiciais.
Tripudiou e inventou até você mesma acreditar
na mentira, que pra sempre achava que ia levar.
Procuro explicar o meu sentimento e só consigo encontrar
Palavras que não existem no dicionário.
Você consegue entender muito bem meu vocabulário.
Eu só não te convido pra dançar,
Por que a verdade que está aqui, não merece chegar de encontro ao teu olhar.
Nós nunca encontraríamos um bom momento, nenhuma situação propícia,
Mas ela veio, sem momento, sem situação, apenas pra segurar nossas mãos...
A velha amiga e sincera, linda, perfeita e almejada verdade!


segunda-feira, novembro 15

A verdade, caro amigo, é que a verdade dói...

E iria doer em mim também, se eu tentasse enxergar a verdade assim... nua e crua.
Pois não foi assim que a mentira me veio.
Na mesa posta, lá vem ela.
Acompanhada de uns temperos bem estranhos, até diferente de alguns que eu conheço.
Nada muito sem sal, mas também não era insosso.
Tão apetitoso aos olhos, que cheguei a engulir com a colher cheia...
No meio do caminho um gosto horrível, incomível...
Perguntei depois de ter passado pela pior experiência "gastronômica" da minha vida:
-"O QUE QUE ISSO?"
-" É mentira!"
É... Agradável aos olhos, ruim pro coração.
Se era comida o mal seria feito ao estômago, não?
Aí é que está. Quem é que engole mentira? Ou pelo menos suporta ela?
Não deu outra... Vomitei tudo aquilo, não por que queria, na verdade seria mais simples me conformar e esquecer o acontecido... Mas tem hora amigo que o corpo fala mais alto... E por mais obediente e domado que o seu corpo seja, é normal do ser humano se redimir ao erro também... Então pensei:
Pode pôr pra fora. Desculpa se eu enguli... Agora eu sei, coloca pra fora.
E quanto mais eu colocava pra fora, mais eu me surpreendia...
A porra toda que eu tinha visto lá... Tudo explicadinho, tudo "temperadinho" era tudo mentira!
Pra falar a verdade, já que o texto é sobre ela, nem comida era!
Me acalmei.
Nem tentei entender o que estava acontecendo.
Muito menos quis explicação do meu corpo pelo vomito... É bom as vezes desse tipo. Não fede, não é gosmento, nem dar dor na garganta... Só de cabeça, às vezes.
Aí... Eu tava aqui pensando...
Ainda bem que mentira tem perna curta... Aí dependendo da cara de pau do sujeito que conta ela... dá até pra palitar os dentes um cadim, né?

domingo, novembro 7

Não faz muito tempo...

Hoje eu nos vi.
Afastada de mim pude ver o quanto não sou mais de ti
E o quanto você não se importa de que sua parte em mim tenha ido.
Tão pouco lhe é importante, pra onde ela foi.
Não sei aonde eu fui, só sei que não é normal esse frio que sinto, nesse calor que resido.
Esse vazio não me é confortavel, mesmo que por trás dele eu esteja inteira e voando sob plumas.
A falta de ti me toma, como se você realmente fosse essa parte que agora falta em mim.
E não faz muito tempo.
Sob os meus olhos, ainda lembro, as lágrimas que dos teus brotaram. O ramo de flor-sorriso, que demos juntas por diferentes motivos e os abraços lindos que com aquele frio quebraram.
Oh pedaço de mim...
Oh, metade amputada de mim... Leva o que há de ti por que a saudade dói latejada, é assim como uma fisgada no membro que já perdi...