sexta-feira, dezembro 17
Querido diário...
segunda-feira, dezembro 6
Se você fosse mar...
segunda-feira, novembro 29
A estranha sensação de ter alegria.
domingo, novembro 28
Faça alguma coisa que Brecht
Você mesmo, com a vassoura na mão! Teu público te espera a mesa.
E você espectador...
Essa vassoura você nunca pegou?
Faça alguma coisa que Brecht!
sexta-feira, novembro 26
Desculpe não conter minha alegria!
segunda-feira, novembro 15
A verdade, caro amigo, é que a verdade dói...
domingo, novembro 7
Não faz muito tempo...
quarta-feira, outubro 27
A manhã nasceu lá fora o meu tempo é mesmo agora...
quinta-feira, outubro 21
domingo, outubro 17
Pelo sabor do gesto.
quinta-feira, outubro 14
Sua dicotomia Minha
domingo, setembro 12
O grito de um narciso.
quinta-feira, setembro 9
O preço que se paga, as vezes, é alto demais.
terça-feira, setembro 7
Já são duas e tal...
*sabe aquele musica
*pera
*eu esqueci
*JEPOJEOAEJ
Iris diz:
*.hap
lululul diz:
*"ei olha só o que eu achei... cavalos marinhos"
*sou bem eu
Iris diz:
*kkk
Iris diz:
*isso pe de bob esponja?
lululul diz:
*JEPOAJEPOAJOJEAOEAJOAE
*nao é legiao urbana iris!
*JEOAJEOAJOEAJEPAJ
Iris diz:
*kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
lululul diz:
* /facep/facep/facep/facep/facep/facep/facep/facep/facep/facep/facep/facep
*JOAPEJAOJEOAJEPOJEOPAPEOAJOEOAJEAEOAJEJJEAOEAJ
Iris diz:
*kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
*TO RINDO ALTO
*MUITO ALTO
lululul diz:
*poejapjpeaejaojeajeoajoaeojeajoaeojaeojae
*HEAUHEAUHEUAHUEAHHAEUUEAEAHEEAHUAE
Iris diz:
*TO RINDO AINDA
*SOCORRO
*SOU MUITO DEMENTE
lululul diz:
*ainda cara?
*.poft
*JEPAJPEJAOJAEJOAJA
Iris diz:
*kkk
*vamos?
lululul diz:
*vamo
*please
*JEPAOJAEOEJ
Iris diz:
*CAVALOS MARINHOS
*.hebkk
lululul diz:
*KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
domingo, setembro 5
Eis aí o melhor de mim
quinta-feira, setembro 2
segunda-feira, agosto 30
Inveja Musical
Enquanto os homens exercem seus podres poderes...
quinta-feira, agosto 26
- Eu ando pelo mundo...
quarta-feira, agosto 25
domingo, agosto 22
Quando eu morro pra nascer de novo.
quinta-feira, agosto 19
Sen.Ti.Men.Tos
segunda-feira, agosto 16
Sa'manta
sábado, agosto 14
Sem voltar à trás
- Mochila;
- Roupas;
- Amor e
- Uma escova de dentes.
sexta-feira, agosto 13
Só isso que eu tenho pra falar...
quinta-feira, agosto 12
Coletividade
sexta-feira, agosto 6
Cala a boca, Lulu!
quarta-feira, agosto 4
[ ~]
quinta-feira, julho 22
terça-feira, julho 20
O mundo
À todos vocês: Confissão III
Medo bobo. Não do seu coração, que sei doce. Eu tive medo de bater à sua porta e não ser atendida. Tive medo de não ser bem recebida. De você abrir, me ouvir chamar teu nome e fechar a porta, dizendo se tratar de engano, me pedindo gentilmente para verificar o endereço- como se eu não o tivesse feito centenas de vezes. Parece balela, bem sei, mas faz parte da minha educação: fico a um passo da porta, ainda que aberta, mas não entro sem um convite. Posso passar anos ali, parada, criando bolor. Jamais invadiria, não penetraria à sua casa nem que fosse com à ponta dos pés, ainda que eu tivesse leveza. Dedicada, sofrida e apaixonada bailarina. Tive medo de que ele, o convite, não viesse. Tive medo de ficar ali parada, à porta do seu coração, pelo tempo de uma eternidade que não findasse. Fico pálida só de pensar. E volto a habitar o continente de gelo. Quando percebo que já é madrugada e os seus olhos me transportam sem mim há duas ou mais semanas. Parece ontem, parece hoje, parece sempre. Parece um ontem mal resolvido, um agora: rebobino a fita centenas de vezes, mas lá dentro de você eu continuo sentada, com medo, olhando a rampa que não desço. Eu não sei o que fazer e não consigo voltar, uma vez que estou dentro de onde sempre quis estar. Se eu dissesse que te amo, você, o que diria?
domingo, julho 18
domingo, julho 11
"Se nos ouvissem...
segunda-feira, julho 5
Cem Inspirações
quinta-feira, julho 1
É... a loucura não existe.
segunda-feira, junho 28
Juntinho!
sábado, junho 26
O essencial é invisível aos olhos.
quinta-feira, junho 24
Não vivo na superfície das coisas...
terça-feira, junho 22
Ócio
B – É muito legal. Você faz um para mim?
M - É feito de casca de ovo e concreto...
B – Você faz um para mim?
M – Concreto, tinta e casca de ovo.
B – Não perguntei do que é feito, perguntei se você me faria um.
M – Toda vez que como um ovo, colo a casca ali e pinto com spray.
B – Você... Faz... Um... Para... Mim...?
M – Você pára de pensar em si mesmo em termos de eu, você pensa em nós.
B - Vamos logo pra cama... Você é lésbica?
quarta-feira, junho 16
Um dia de domingo...
segunda-feira, junho 14
Carência feminina x Tédio masculino
VERÔNICA-
Onde estão as outra, as viúvas que
carpem os seus mortos com a senhora?
AMARA-
Logo mais vou me encontrar com elas.
Devem estar assustadas com o canto
da mulher loira que tanto persegue
as mulheres desta maldita ilha.
E depois do canto, o mesmo chamado
aos nossos homens que ela destruiu.
VERÔNICA-
Mas, tudo isso só vive na memória!
AMARA-
Para quem não tem presente, a memória
é a realidade única possível.
VERÔNICA-
Culpa-se uma mulher que não existe
para esconder a culpa que se traz.
AMARA-
Culpa? Culpa, Verônica? Que culpa?
VERÔNICA-
A de todas as mulheres desta ilha.
AMARA-
As mulheres daqui são bem mais puras
que as mais puras que possam existir.
VERÔNICA-
Depende do que entende por pureza.
AMARA-
Nós não temos traições nem bigamia. U
ma "prostituta" não há em toda ilha. A
quelas que aqui chegaram
nós expulsamos com todo rigor. D
e que culpa nos pode acusar?
VERÔNICA-
De violência contra a natureza. E
m nome da moral vocês destroem
o que mais puro há no ser humano.
Um amor que se esconde por vergonha,
que é sufocado como crime torpe.
De legítimo, torna-se bastardo
por temer assumir sua condição.
AMARA-
De que está falando?
VERÔNICA-
Do amor. Do amor q
ue nesta ilha dizem ser perfeito
e não é mais que um medroso contato
de corpos que se pejam de encontrar.
É frio, é triste como são tristes
os homens que buscam noutros leitos
satisfazer fantasias ideadas
na frigidez do leito da esposa.
AMARA-
O que sabe você de nossas vidas
para nos acusar de frigidez?
VERÔNICA-
Não é preciso saber muito. Basta
que se contemplem os homens daqui.
Toda a tristeza que há nos seus olhos
denuncia a frigidez do leito
que lhes matou a vontade de viver.
E só lhes resta como alternativa
engendrar sonhos loucos e fantásticos
no desespero do corpo insatisfeito...
Almejam a mulher inatingível
que os ame com furor inusitado,
c
om frenética entrega, sem recusas.
AMARA-
Fantasias! Somente fantasias
para justificar seus próprios gostos!
VERÔNICA-
Não, não são fantasias! Todos sabem
que o pescador professa a solidão
em que tece a teia de sonhos e imagens
que com ele compartilha o seu dia.
Quem trabalha e vive tão sozinho
calor humano precisa encontrar
na casa, na mulher, no leito quente
que afugente os fantasmas e duendes
que povoam os pensamentos solitários.
A Alamoa é um mito inventado
por mulheres que têm medo de amar
e por tristonhos homens sempre sós.
AMARA-
Não inventei fantasmas nem visões
nem transferi qualquer culpa à Alamoa
que já não houvesse sido aqui plasmada
na consciência de todas as mulheres
cujos maridos no mar se perderam.
VERÔNICA-
Perderam-se no mar pela Alamoa! (risos)
AMARA-
Sim. Foi ela quem perdeu nossos homens.
E seu marido navega a mesma senda
em que uma noite se perdeu seu pai.
E você permanece tão tranqüila
como se não temesse por sua vida
ou mesmo não lhe tivesse algum amor!
VERÔNICA-
Exatamente porque existe amor
entre nós, sei que Pedro voltará!
O amor há de ensinar-lhe o itinerário
e ser seu lume em meio à tempestade.
Texto: Alamoa, Pimentel, Altimar.